segunda-feira, 15 de agosto de 2011

REFLEXÃO 14


NA LUTA VULGAR



"Pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.
Paulo (Gálatas, 6:7) 

Não é preciso morrer na carne para conhecer a lei das compensações. 
Reparemos a luta vulgar. 
O homem que vive na indiferença pelas dores do próximo, recebe dos semelhantes a indiferença pelas dores que lhe são próprias. 
Afastemo-nos do convívio social e a solidão deprimente será para nós a resposta do mundo. 
Se usamos severidade para com os outros, seremos julgados pelos outros com rigor e aspereza. 
Se praticamos, em sociedade ou em família, a hostilidade e a aversão, entre parentes e vizinhos encontraremos a antipatia e a desconfiança. 
Se insultarmos nossa tarefa com a preguiça, nossa tarefa relegar-nos-á à inaptidão.
Um gesto de carinho para com o desconhecido na via pública granjear-nos-á o concurso fraterno dos grupos anônimos que nos cercam. 
Pequeninas sementeiras de bondade geram abençoadas fontes de alegria. 
O trabalho bem vivido produz o tesouro da competência. 
Atitudes de compreensão e gentileza estabelecem solidariedade e respeito, junto a nós. 
Otimismo e esperança, nobreza de caráter e puras intenções, atraem preciosas oportunidades de serviço, em nosso favor. 
Todo dia é tempo de semear. 
Todo dia é tempo de colher. 
Não é preciso atravessar a sombra do túmulo para encontrar a justiça, face a face. Nos princípios de causa e efeito, achamo-nos incessantemente sob a orientação dele, em todos os instantes de nossa vida."

(Livro:"Fonte Viva" de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)

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